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Portugal ocupa o 34.º lugar no índice do World Economic Forum

17/10/2018, Lisboa

Portugal subiu em 2018 , no conjunto de 140 países, de 42.º para 34.º. A avaliação foi melhor do que em 2014, no Ranking Mundial de Competitividade, tendo o score subido de 4,57 para 4,91 – atingindo a pontuação de Portugal em 2005.

Este resultado deriva de uma profunda alteração da metodologia seguida pelo WEF-World Economic Forum desde 2006, que considerava positivamente os ‘países em vias de desenvolvimento’. Em 2018, foi  considerada a ‘Economia 4.0’, uma mudança metodológica que fez com que ultrapassássemos 9 países, embora tenhamos sido superados pela Itália. Se a mesma metodologia fosse aplicada a 2017, teríamos nesse ano ficado em 33.º, tendo então caído uma posição para 34.º, ultrapassados pelo Chile.



O Ranking no novo GCI 4.0, Global Competitivity Index 4.0 do World Economic Forum foi apresentado pela PROFORUM, Associação para o Desenvolvimento da Engenharia e pelo FAE-Fórum de Administradores e Gestores de Empresas, com a AESE e a PwC.

A análise dos resultados

Na abertura da sessão sobre “As novas perspetivas para a competitividade”, a Prof. Maria de Fátima Carioca, Dean da AESE, agradeceu aos parceiros Proforum, FAE e PwC pela “continuada parceria com a AESE, desde 2011, que muito estimamos, e pelo entusiasmo e compromisso com esta iniciativa tão meritória: o Global Competitiveness Index”.

“É importante enquanto País, Portugal saber como a sua economia se compara mundialmente, auto-conhecer-se, reconhecendo e alavancando nas suas fortalezas e encontrando rumos e ritmos de progresso.

A abordagem 4.0 no GCR sublinha a introdução de indicadores relativos à capacidade de resposta das economias e dos negócios às mudanças, nomeadamente tecnológicas, de forma ágil e inclusiva. A aposta num progresso económico, centrado nas pessoas e que se concretiza na relevância dada neste novo índice do pilar referente ao capital humano.” Desde há 38 anos, “a agilidade na renovação dos negócios e a centralidade das pessoas está presente na AESE, acompanhada de uma terceira dimensão referente à sustentabilidade. Consideramo-las essenciais e de forma consciente e persistente, defendemo-las e trabalhamo-las com todos os nossos participantes e com a Alta Direção das empresas.”


Portugal ocupa o 34.º lugar no GCR 2018

À semelhança dos anos anteriores, coube a Ilídio de Ayala Serôdio, Presidente da Proforum e Profabril, anunciar a classificação de Portugal no Índice de Competitividade do WEF.

“Portugal está hoje claramente nas 35 economias mais competitivas do mundo, das 36 que constituem os países em que a inovação era o maior fator de desenvolvimento. Recorde-se que Portugal, entre 2002 e 2005, estava entre a 22.ª e a 25.ª posição no ranking do Fórum Económico Mundial.”


O desafio do investimento  e formação

António Brochado Correia, Partner da PwC, analisou os pilares e os respetivos índices, comparando-os com séries históricas. Apontou como principais desafios o investimento e a educação, referindo os paradoxos fundamentais sentidos pelos líderes das empresas e dos países:

•    Adotar as melhores soluções tecnológicas, lembrando que estas devem servir as pessoas
•    Saber navegar num mundo global e local simultaneamente
•    Executar o plano de ações de forma eficaz, mantendo um posicionamento igualmente estratégico
•    Ter confiança de modo a agir num mundo de incerteza e humildade para reconhecer os erros
•    Criar uma cultura com base na experiência passada, aberta à aprendizagem e à inovação
•    Criar confiança e valor para os stakeholders


A visão do FAE-Fórum de Administradores e Gestores de Empresas

“Hoje foram publicados os resultados do último relatório de competitividade, onde Portugal aparece classificado no 34.º lugar, mas no ano passado o lugar era o 42.º.” Apesar de aparentemente haver uma subida de 8 lugares, Luís Filipe Pereira, Presidente da Fae, refere que “não é bem assim, porque o Fórum Económico Mundial mudou a sua metodologia de tratamento dos dados.” Isso fica a dever-se a duas razões: “por um lado, para introduzir variáveis ligadas à economia digital e, por outro, para alterar a forma como classificava os países nos pilares que utilizava. Se a metodologia utilizada este ano pelo Fórum Económico Mundial fosse utilizada no ano anterior, nós estaríamos em 2017 no 33.º. Portanto, na prática, descemos um lugar.”

A leitura da AICEP

Luís Castro Henriques, Presidente da AICEP, demonstrou que “ao longo das últimas três décadas o paradigma de Investimento e de Exportação em Portugal se alterou significativamente. A base exportadora tem-se alargado, com uma importância crescente na economia nacional e na criação de emprego. Para este crescimento tem contribuído a diversificação da base de clientes, nomeadamente a expansão verificada no “novo mercado interno”.
“Apesar de um crescimento transversal, é possível observar que vários setores com um VAB mais elevado ganharam peso.” E além do “importante contributo para a economia nacional, a base de empresas exportadoras ainda tem margem para crescer. As exportações de bens continuam muito dependentes das grandes exportadoras, com 100 empresas a representarem 41 % do total exportado. É necessário continuar a apostar na diversificação de mercados, para reduzir o risco e assegurar um fluxo de exportação mais estável. O crescimento dos projetos de internacionalização apoiados pela AICEP demonstra a crescente orientação para os mercados internacionais. Em Portugal, emergiu um novo racional para investir mais focado no Talento, na Competitividade e na Inovação…”

Luís Castro Henriques referiu ainda em jeito de conclusão, que “o fluxo de investimento produtivo tem sido bastante robusto. Nos últimos três anos, marcados pelo regresso de projetos de IDE greenfield, houve uma forte aposta em I&DT e valores recorde de investimento angariado.”


A estabilidade macroeconómica

O evento terminou com a intervenção do novo Secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias. No seu entender, o GCR 2018 sublinha a estabilidade macroeconómica conquistada. Portugal disputa hoje muitos negócios, com recursos humanos qualificados, tendo remunerações situadas a par dos parceiros europeus como: Alemanha, Suíça, Itália, França e Irlanda.

No encerramento do evento na AESE, ficou o mote para um trabalho continuado de melhoria constante, rumo aos resultados da competitividade de Portugal no GCR de 2019.

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